Placa Preta, a INDIGNAÇÃO
A certificação de originalidade, através da placa preta, está
tomando rumos preocupantes.
Não é difícil esbarrarmos com veículos portando placa preta sem condições, fruto da
inversão de valores que está ocorrendo ultimamente.
Quantos não são os proprietários que disputam esta certificação com o foco único de massagear o próprio ego ou melhorar o preço de mercado do veículo?
Já não é de hoje que defendo a tese que a placa preta tem um propósito apenas cultural, o de identificar veículos que mantêm mais de 80% das características
originais de fábrica, para que pessoas mais jovens possam saber como eram tais veículos em uma determinada época. Poderia comparar ao acervo de um museu. Imagina deparar com copos de geléia no lugar de taças de cristal. Pois é isto que está acontecendo, uma verdadeira propaganda enganosa!
Pois bem, vamos conhecer o que preconiza a “Carta de São Paulo”, resultado do workshop realizado no período de 24 a 26 de novembro de 2005. O manual de avaliação determina alguns itens como excludentes, ou seja, impeditivos para avaliação por descaracterizarem a aparência do veículo e por conseqüência, desclassificá-lo para portar a placa preta:
• Qualquer modificação ou alteração na carroceria;
• Pinturas extravagantes ou fora dos padrões de fábrica do veículo;
• Rebaixamento de suspensões;
• Motores e coletores de épocas diferentes ou de outras marcas;
• Alteração na cor do motor (inclusive cromagem), ressalva à diferença de tonalidade original;
• Substituição de bancos inteiriços por bancos individuais ou esportivos, e vice-versa;
• Rodas inadequadas, tolerando opcionais de fábrica (alteração de aro e de tala);
• Veículos muito originais, porém mal conservados, por irem contra os princípios básicos de preservação e cuidado;
• Veículos ainda em processo de recuperação;
• Ausência de equipamentos obrigatórios de segurança;
• Réplicas, à exceção das fabricadas sob licença dos fabricantes primários;
• Adaptações para uso de gás – GNV Além dos itens excludentes, algumas alterações dão nulidade de pontuação para os itens avaliados:
• Alteração de voltagem;
• Existência de cabos de velas coloridos e tampas de distribuidor transparentes;
• Substituição do tipo de caixa de câmbio e/ou diferencial;
• Uso de amortecedores diferentes ao sistema original de fábrica;
• Aliterarão do sistema de freios;
• Substituição do dínamo por alternador;
• Alteração do tipo de forração de assoalhos, tapetes e carpetes;
• Uso de maçanetas que não as originais;
Pois bem senhores leitores, peço que avaliem os veículos fotografados e tirem suas próprias conclusões.

Percebemos a existência de itens supracitados, além de não entender o porquê destes proprietários insistirem em dizer que seus veículos
mantêm as características de fabricação. Defendo a tese de que os veículos devam estar da forma que mais agradem aos seus proprietários, podendo ser:
Streets ou Hots, mas se existir o anseio de certificação por originalidade, por favor, não coloquem em seus carros, por exemplo: rodas cromadas, espelhos retrovisores externos em ambos os lados e de plástico cromado (fabricação
atual) em veículos que não portavam tais adornos,nem muito menos caça mulata em carros da década de setenta.

O absurdo chegou a tal que conversando com o proprietário de um fusca nacional vestido de alemão, que portava placa preta, este explicou que conseguiu a certificação por ter transformado seu nacional com “todas” as características do alemão da mesma época. Afinal, qual é o pais de origem deste veículo? Culturalmente, o que seu proprietário quer mostrar? Como se explica
dupla nacionalidade? Para terminar, encontrei uma Variant II, 1978, placa preta à venda na revista Classic Show Magazine edição número 30 na página 111, ou seja, menos de 30 anos de fabricação.

A revista, obviamente, não tem responsabilidade por estas disparidades, mas somente o proprietário e o órgão que viabilizou esta certificação. Só tenho a lamentar.
Senhores responsáveis pelos órgãos fiscalizadores, federação, clubes, departamento de trânsito, tomem as medidas necessárias enquanto há tempo. Com o crescente
número de carros nacionais alcançando a maior idade (30 anos), a tendência é de termos uma grande frota de “Black Tie”, e que seja assim, mas com consciência.
Vamos valorizar este projeto que tanto enaltece a história da própria humanidade.
Texto tirado Notícias Verdinhas
tomando rumos preocupantes.
Não é difícil esbarrarmos com veículos portando placa preta sem condições, fruto da
inversão de valores que está ocorrendo ultimamente.
Quantos não são os proprietários que disputam esta certificação com o foco único de massagear o próprio ego ou melhorar o preço de mercado do veículo?
Já não é de hoje que defendo a tese que a placa preta tem um propósito apenas cultural, o de identificar veículos que mantêm mais de 80% das características
originais de fábrica, para que pessoas mais jovens possam saber como eram tais veículos em uma determinada época. Poderia comparar ao acervo de um museu. Imagina deparar com copos de geléia no lugar de taças de cristal. Pois é isto que está acontecendo, uma verdadeira propaganda enganosa!
Pois bem, vamos conhecer o que preconiza a “Carta de São Paulo”, resultado do workshop realizado no período de 24 a 26 de novembro de 2005. O manual de avaliação determina alguns itens como excludentes, ou seja, impeditivos para avaliação por descaracterizarem a aparência do veículo e por conseqüência, desclassificá-lo para portar a placa preta:
• Qualquer modificação ou alteração na carroceria;
• Pinturas extravagantes ou fora dos padrões de fábrica do veículo;
• Rebaixamento de suspensões;
• Motores e coletores de épocas diferentes ou de outras marcas;
• Alteração na cor do motor (inclusive cromagem), ressalva à diferença de tonalidade original;
• Substituição de bancos inteiriços por bancos individuais ou esportivos, e vice-versa;
• Rodas inadequadas, tolerando opcionais de fábrica (alteração de aro e de tala);
• Veículos muito originais, porém mal conservados, por irem contra os princípios básicos de preservação e cuidado;
• Veículos ainda em processo de recuperação;
• Ausência de equipamentos obrigatórios de segurança;
• Réplicas, à exceção das fabricadas sob licença dos fabricantes primários;
• Adaptações para uso de gás – GNV Além dos itens excludentes, algumas alterações dão nulidade de pontuação para os itens avaliados:
• Alteração de voltagem;
• Existência de cabos de velas coloridos e tampas de distribuidor transparentes;
• Substituição do tipo de caixa de câmbio e/ou diferencial;
• Uso de amortecedores diferentes ao sistema original de fábrica;
• Aliterarão do sistema de freios;
• Substituição do dínamo por alternador;
• Alteração do tipo de forração de assoalhos, tapetes e carpetes;
• Uso de maçanetas que não as originais;
Pois bem senhores leitores, peço que avaliem os veículos fotografados e tirem suas próprias conclusões.

Percebemos a existência de itens supracitados, além de não entender o porquê destes proprietários insistirem em dizer que seus veículos
mantêm as características de fabricação. Defendo a tese de que os veículos devam estar da forma que mais agradem aos seus proprietários, podendo ser:
Streets ou Hots, mas se existir o anseio de certificação por originalidade, por favor, não coloquem em seus carros, por exemplo: rodas cromadas, espelhos retrovisores externos em ambos os lados e de plástico cromado (fabricação
atual) em veículos que não portavam tais adornos,nem muito menos caça mulata em carros da década de setenta.

O absurdo chegou a tal que conversando com o proprietário de um fusca nacional vestido de alemão, que portava placa preta, este explicou que conseguiu a certificação por ter transformado seu nacional com “todas” as características do alemão da mesma época. Afinal, qual é o pais de origem deste veículo? Culturalmente, o que seu proprietário quer mostrar? Como se explica
dupla nacionalidade? Para terminar, encontrei uma Variant II, 1978, placa preta à venda na revista Classic Show Magazine edição número 30 na página 111, ou seja, menos de 30 anos de fabricação.

A revista, obviamente, não tem responsabilidade por estas disparidades, mas somente o proprietário e o órgão que viabilizou esta certificação. Só tenho a lamentar.
Senhores responsáveis pelos órgãos fiscalizadores, federação, clubes, departamento de trânsito, tomem as medidas necessárias enquanto há tempo. Com o crescente
número de carros nacionais alcançando a maior idade (30 anos), a tendência é de termos uma grande frota de “Black Tie”, e que seja assim, mas com consciência.
Vamos valorizar este projeto que tanto enaltece a história da própria humanidade.
Texto tirado Notícias Verdinhas
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